Dessa vez eu fiz ao contrário. Já li O Hobbit e as expectativas crescem. Quando a trilogia O Senhor dos Anéis estava no cinema sempre ouvia os fãs de John Ronald Reuel Tolkien reclamando dos vários buracos que os filmes deixavam em relação ao livros. Ficava sem entender porque os filmes são perfeitos, unindo história, ação e fantasia de forma eficaz.
Agora, Peter Jackson e Guillermo del Toro vão recriar outro momento do universo criado por Tolkien, 60 anos antes da nova tentativa de Sauron.
1ª dificuldade
Apesar do título e da história girar em torno de Bilbo (Tükk) Bolseiro, o que mais se vê são anões que na quase totalidade da aventura estão acompanhados do mago Gandalf, o que gera a necessidade de, praticamente, três gravações de cada cena.
Pode parecer banal, mas nos Senhor dos Anéis várias cenas com a presença de personagens de diferentes tamanhos me causaram certo incômodo. A vantagem é que as personagens logo se dividiram em duas frentes, descomplicando esse detalhe.
Del Toro
Quando assisti a Labirinto de Fauno fui totalmente surpreendido. Minha expectativa era totalmente outra, imaginando algo mais infantil. Mas o ambiente sombrio criado por Guilherme Del Toro naquela ocasião geram boas expectativas para a direção que ele vai dar para O Hobbit, muito mais assustador do que a trilogia subsequente.
Da aventura
Apesar de Gandalf, em determinado momento da história mudar de rumo e só reaparecer em um momento posterior, o foco da aventura é sempre em cima de Bilbo e dos anões em busca de um tesouro perdido.
Para quem apenas assistiu à trilogia, O Hobbit (o livro, por enquanto) é um importante instrumento para compreender os comportamentos posteriores de Frodo e companhia, revelando as características pacatas dos Bolseiros e o espírito aventureiro dos Tükk. Bilbo é Bolseiro por parte de pai, mas Tükk por parte de mãe, e essas características fica evidente ao longo da trama
Ainda que Bilbo e os Anões fiquem sempre juntos (salvo no momento do encontro do Um Anel) e em primeiro plano, O Hobbit nos mostra outros seres, alguns já revelados na trilogia, mas não tão explorados quanto no prelúdio.
Outros elementos, conhecidos na aventura de Frodo, são apresentados em O Hobbit, tais como armas e indumentárias com importante função nas duas aventuras.
Da transposição para as telas
Tolkien tem uma incrível capacidade: fazer a imaginação fluir ao infinito, mesmo para quem já tem gravadas na memória as imagens da visão de Peter Jackson. Mesmo que os personagens conhecidos permaneçam, na mente, com imagem pré-determinada, a ambientação, os detalhes, os `novos` personagens ganham facilmente uma roupagem dada a capacidade descritiva, sem entrar na chatice, de Tolkien.
Peter Jackson pisou na bola em algumas locações, especialmente na Sociedade do Anel, quando esta é surpreendida pelos Uruk Hai, ou mesmo antes nas Minas de Moria, onde as digitalizações dos personagens ficaram evidentes.
Guilherme Del Toro parece ter sensibilidade e criatividade maiores. Alguns ambientes são os mesmos da trilogia e outros bem semelhantes, mas há diversos outros que serão novidade. Espero que a Nova Zelândia não se torne lugar-comum e só tenhamos mais do mesmo.
A grande diferença em O Hobbit é que o Anel não é um fardo, como é para Frodo, e acaba contribuindo positivamente para a transformação de Bilbo, de pacato para gato-guerreiro, digamos assim. Frodo guardou diversas cicatrizes de sua árdua tarefa, mas, ao final, mantém o mesmo perfil, ao contrário do acontece a Bilbo (talvez pelo uso/inlfuência do Anel, secundário em O Hobbit).
Enredo
Para não falar demais, o básico é que os Anões, apoiados por Gandalf, estão atrás de um grande tesouro perdido tempos atrás para o dragão Smaug.
E Smaug é só mais um dos males a se temer e não é o último deles
Expectativas
Realmente a divisão em duas partes se faz mais do que necessária. Assim como os que leram os livros da trilogia sentiram o vácuo deixado pelos filmes, que leu ou ler O Hobbit vai concordar que a história exige, no mínimo, duas partes, cada uma com 3h de duração.
Claro que a imagem retira a necessidade de muitos momentos de descrição de ambientes e personagens. Mas, mesmo assim é muita história para contar. Sem falar da estratégia de marketing, cobrando dois ingressos para se ver um filme (Harry Potter que o diga).
Acredito que a parceria Jackson [] del Toro vai gerar bons resultados. Mas, se alguns detalhes dos Senhor dos Anéis deixaram a desejar até mesmo para quem não leu os livros antes, agora que li O Hobbit as cobranças ficam imensamente maiores … mas eles sabem disso.
Agora, Peter Jackson e Guillermo del Toro vão recriar outro momento do universo criado por Tolkien, 60 anos antes da nova tentativa de Sauron.
1ª dificuldade
Apesar do título e da história girar em torno de Bilbo (Tükk) Bolseiro, o que mais se vê são anões que na quase totalidade da aventura estão acompanhados do mago Gandalf, o que gera a necessidade de, praticamente, três gravações de cada cena.
Pode parecer banal, mas nos Senhor dos Anéis várias cenas com a presença de personagens de diferentes tamanhos me causaram certo incômodo. A vantagem é que as personagens logo se dividiram em duas frentes, descomplicando esse detalhe.
Del Toro
Quando assisti a Labirinto de Fauno fui totalmente surpreendido. Minha expectativa era totalmente outra, imaginando algo mais infantil. Mas o ambiente sombrio criado por Guilherme Del Toro naquela ocasião geram boas expectativas para a direção que ele vai dar para O Hobbit, muito mais assustador do que a trilogia subsequente.
Da aventura
Apesar de Gandalf, em determinado momento da história mudar de rumo e só reaparecer em um momento posterior, o foco da aventura é sempre em cima de Bilbo e dos anões em busca de um tesouro perdido.
Para quem apenas assistiu à trilogia, O Hobbit (o livro, por enquanto) é um importante instrumento para compreender os comportamentos posteriores de Frodo e companhia, revelando as características pacatas dos Bolseiros e o espírito aventureiro dos Tükk. Bilbo é Bolseiro por parte de pai, mas Tükk por parte de mãe, e essas características fica evidente ao longo da trama
Ainda que Bilbo e os Anões fiquem sempre juntos (salvo no momento do encontro do Um Anel) e em primeiro plano, O Hobbit nos mostra outros seres, alguns já revelados na trilogia, mas não tão explorados quanto no prelúdio.
Outros elementos, conhecidos na aventura de Frodo, são apresentados em O Hobbit, tais como armas e indumentárias com importante função nas duas aventuras.
Da transposição para as telas
Tolkien tem uma incrível capacidade: fazer a imaginação fluir ao infinito, mesmo para quem já tem gravadas na memória as imagens da visão de Peter Jackson. Mesmo que os personagens conhecidos permaneçam, na mente, com imagem pré-determinada, a ambientação, os detalhes, os `novos` personagens ganham facilmente uma roupagem dada a capacidade descritiva, sem entrar na chatice, de Tolkien.
Peter Jackson pisou na bola em algumas locações, especialmente na Sociedade do Anel, quando esta é surpreendida pelos Uruk Hai, ou mesmo antes nas Minas de Moria, onde as digitalizações dos personagens ficaram evidentes.
Guilherme Del Toro parece ter sensibilidade e criatividade maiores. Alguns ambientes são os mesmos da trilogia e outros bem semelhantes, mas há diversos outros que serão novidade. Espero que a Nova Zelândia não se torne lugar-comum e só tenhamos mais do mesmo.
A grande diferença em O Hobbit é que o Anel não é um fardo, como é para Frodo, e acaba contribuindo positivamente para a transformação de Bilbo, de pacato para gato-guerreiro, digamos assim. Frodo guardou diversas cicatrizes de sua árdua tarefa, mas, ao final, mantém o mesmo perfil, ao contrário do acontece a Bilbo (talvez pelo uso/inlfuência do Anel, secundário em O Hobbit).
Enredo
Para não falar demais, o básico é que os Anões, apoiados por Gandalf, estão atrás de um grande tesouro perdido tempos atrás para o dragão Smaug.
E Smaug é só mais um dos males a se temer e não é o último deles
Expectativas
Realmente a divisão em duas partes se faz mais do que necessária. Assim como os que leram os livros da trilogia sentiram o vácuo deixado pelos filmes, que leu ou ler O Hobbit vai concordar que a história exige, no mínimo, duas partes, cada uma com 3h de duração.
Claro que a imagem retira a necessidade de muitos momentos de descrição de ambientes e personagens. Mas, mesmo assim é muita história para contar. Sem falar da estratégia de marketing, cobrando dois ingressos para se ver um filme (Harry Potter que o diga).
Acredito que a parceria Jackson [] del Toro vai gerar bons resultados. Mas, se alguns detalhes dos Senhor dos Anéis deixaram a desejar até mesmo para quem não leu os livros antes, agora que li O Hobbit as cobranças ficam imensamente maiores … mas eles sabem disso.
1ª publicação
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